domingo, 4 de maio de 2014

MARIA, O QUARTO PILAR DA CONGREGAÇÃO REDENTORISTA



Já faz alguns anos que liguei a televisão e vi pessoas correndo. Um prédio de vinte andares, no centro da cidade do Rio de Janeiro, estava desabando e causou vítimas. Ao ruir, provocou a queda de dois prédios menores, adjacentes. Tudo leva a crer que obras num determinado andar foram realizadas, retirando pilares de sustentação do prédio. E como são fundamentais os pilares na construção de um edifício e de uma instituição...

A fundação da Congregação Redentorista por Santo Afonso nasceu de uma revelação divina. Mostrou-se Nosso Senhor Jesus Cristo à Venerável Madre Maria Celeste Crostarosa, na luz da glória, e Pe. Afonso de Ligório presente. E o Senhor disse à religiosa: "esta alma é eleita para chefe deste meu Instituto; ele será o primeiro Superior na Congregação dos homens". E a religiosa viu em Deus esta obra já feita e realizada. Santo Afonso tomou conhecimento deste convite divino e rezou muito antes de dar o seu sim. Ao aceitá-lo, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, dedicada aos preferidos de Jesus: os mais pobres, os mais abandonados e discriminados pela sociedade. Para que essa Instituição fosse viável e pudesse resistir às tempestades das heresias reinantes e futuras, teria que ser bem alicerçada. O Santo estabeleceu quatro pilares evangélicos: a Encarnação, a Paixão, a Eucaristia e a Virgem Maria, tendo como símbolos: o Presépio, a Cruz, o Pão e o Rosário. São pilares pautados no amor misericordioso do Redentor e da Mãe Celeste. Cabe à comunidade redentorista e a todos nós que partilhamos do mesmo carisma manter firmes as quatro colunas.

Maria, num gesto concreto de amor, colocou-se à disposição da Congregação, sob mais um símbolo, o ícone do quadro de N.S. do Perpétuo Socorro. Os redentoristas abraçaram esta devoção e responderam ao apelo da Mãe, por meio da novena perpétua, para que os doentes, marginalizados, excluídos e necessitados pudessem ser atendidos pela Mãe de ternura.

Maria tem que ser também um dos pilares de nossas vidas. Fica o recado de Santo Afonso: o verdadeiro devoto de Maria não se perderá nunca, e ela estará sempre presente na nossa caminhada terrena até os últimos instantes. A escolha é sua!  

José Adriano Gonçalves - MLR/Rio

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