sábado, 11 de maio de 2013

Mensagem do Pároco - "MÃE"


MÃE
Mãe, quando abri meus olhos pela primeira vez, eu vi o que, há meses, já sentia – uma pessoa maravilhosa, que aquece a minha alma e sustenta a minha frágil existência. Agradeço por me banhar de afeto com seu olhar de ternura e me aquecer com seu abraço doce. O seu sorriso me potencializou para que eu pudesse me desenvolver, pois ele confirmava que eu era muito querido. É muito bom saber – ou melhor, sentir, pois uma criança simplesmente sente – que é bem-vinda ao mundo.

O tempo passou e você foi me vendo crescer, mas eu nem reparava nisso – estava ocupado (e preocupado) demais com minhas coisas. Entretanto, você continuava sendo a senhora dos meus horários e dos meus limites. Eu não sabia muito bem o por quê, e até reclamava, mas hoje lhe agradeço, beijo as suas mãos, pois foi assim que você me ajudou a ser gente.

Agora, eu entendo melhor o seu valor. Agradeço toda a sua dedicação para que eu me tornasse uma pessoa feliz e realizada. Sei que não tenho como retribuir – e ainda peço que me ajude e tenha paciência comigo. Um dia, porém, se a senhora necessitar de cuidados, carinhos ou colo, que eu seja capaz de lhe oferecer ao menos um pouco do muito que a senhora me deu.

No fundo do meu coração... não gosto nem de pensar nisso... mas sei que, num determinado momento, a senhora também vai chamar pela sua mãe e vai ter de ir ao encontro dela...

Ah, dizem que as mães não deveriam morrer nunca, mas como a senhora quer tanto ver a sua mamãe, eu sei que a senhora vai ter de partir um dia também. E, olha, saiba que o meu coração ficará dilacerado, mas, no tempo da graça, quando nos reencontrarmos no grande festim celestial, ele será curado. Aí, eu lhe darei aquele beijo que terei comigo guardado, sem precisar dizer nada, mas agradecido por tudo que fez por mim. Nessa hora, sei que nos contemplará o Deus que criou todas as mães do mundo e que, como viu que era muito bom ter mãe, quis ter uma pra ele também. Assim, Deus fez morada no seio de Maria; nasceu e foi educado pela jovem de Nazaré e a ela era submisso, pois sabia que podia confiar a ela toda a sua vida.

Parabéns a todas as mães!

Pe. Luis Carlos de Carvalho Silva, CSsR



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