Quando os missionários redentoristas iniciaram a missão na Tijuca
tinham como convicção anunciar o Cristo. Todos, padres e irmãos, trabalharam na
paróquia para a santificação do povo de Deus. É um orgulho contemplar pessoas de
todas as idades que se fortaleceram na fé graças ao testemunho alegre dos filhos
de Santo Afonso.
A Congregação Redentorista foi fundada em 9 de novembro de 1732 por
Santo Afonso, com o intuito de evangelizar os pobres e abandonados. Aqui, no Rio
de Janeiro, a igreja de Santo Afonso se encontra no coração da Tijuca, um bairro
bem desenvolvido, agradável e de gente amorosa. No início não era assim, e por
décadas os Redentoristas trabalharam para que os pobres e abandonados da região
conseguissem prosperar e atingir um nível de vida digno de filhos e filhas de
Deus.
Prova de que a obra de Santo Afonso nunca está pronta é que, hoje,
com todo o progresso que nos alcança, ainda encontramos muita gente pobre
(espiritualmente e também de bem materiais), pessoas abandonadas por seus
familiares e pelos órgãos governamentais. Nesse sentido, a missão dos
Redentoristas nunca termina e não pode parar. Atualmente, a Congregação cresceu
e, além dos padres e irmãos, podemos contar com o auxílio de muitos leigos que
abraçam o carisma de nosso padroeiro e trabalham junto conosco no resgate dos
abandonados deste tempo.
Ao celebrarmos o dia de Todos os Santos, tomamos consciência de que,
na convivência paroquial, vamos nos santificando, através da correção fraterna,
do perdão e do diálogo constante. Daí a importância de vermos o nosso espaço
paroquial como uma escola de misericórdia e respeito, pois somos todos
discípulos e missionários do Cristo. De tal forma que o que aprendemos de bom
precisamos compartilhar, principalmente com quem está mais perto de
nós.
Ter consciência de nossa missão é fundamental, e colocá-la em prática
é um dom precioso. Isso porque nos santificamos dia a dia para recebermos a
coroa da vitória que nos será entregue quando nos for aberta a porta para o
Paraíso.
Celebrar Finados nos faz lembrar aqueles que já estão na glória de
Deus, que cumpriram sua missão na Terra e agora intercedem por nós de junto de
Deus. Um dia, todos nós partiremos. Que esse dia, quando chegar, seja uma
surpresa alegre e contagiante, pela fé que temos no Deus que nos ressuscita - e
faz, assim, justiça a todos os que praticaram o bem e viveram a caridade,
tratando todo ser humano de forma igualitária e dócil.
Unidos, como missionários e continuadores da obra de Santo Afonso,
somos fortes na fé e na esperança.
Pe. Luis Carlos de Carvalho Silva, CSsR
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