Um cego de nascença foi levado a Jesus e Ele o curou.
Perguntaram a Ele quem era o culpado. Cristo respondeu que nem o cego e nem
seus pais, mas isto sucedeu para que se manifestem nele as obras de Deus.
A humanidade neste momento está vivenciando esta situação
de cegueira com a presença do coronavírus. Deus não é o culpado, mas o próprio
ser humano que deixou de enxergar os valores verdadeiros, senão vejamos: Deus
foi esquecido e até esquartejado em praça pública; a família sendo destroçada,
mormente pela mídia; o domínio dos sistemas vigentes, onde muitos têm tão pouco
e poucos retém toda a riqueza; a ganância e a corrupção reinantes. Foi preciso
surgir um vírus invisível, tremendamente devastador, para sacudir a humanidade
e colocá-la em quarentena. O pior cego é aquele que não vê. O caminho
recomendado: todos fiquem em casa, principalmente os idosos, para evitar a
propagação da virose e cada um zelando pela higiene pessoal , lavando as mãos
com água e sabão e também os objetos. É o início da cura da cegueira. No lar, a
família voltando a se reunir, sem a pressa da sobrevivência. Em família,
pode-se meditar e rezar, o que a maioria da humanidade se esqueceu de fazer.
A misericórdia de Deus está presente, vendo a nossa
miséria com o seu coração de Pai. Peçamos a Ele que mande o seu Espírito Santo
para iluminar os cientistas e pesquisadores a descobrirem a vacina e o remédio
adequado para o combate ao coronavírus. A Mãe de Jesus e nossa Mãe passe na
frente, protegendo a todos nós e principalmente os agentes de saúde, os nossos
anjos protetores. Todos nós temos um pouco de culpa nesta cegueira e chegou a hora da provação,
para que possamos sair dessa pandemia e voltar a enxergar e construir um novo
mundo, porque tudo que Deus fez é bom e é para todos, sem distinção.
Tenhamos fé, porque Deus é nosso Pai e jamais nos
abandonará. As obras de Senhor serão manifestadas com a saúde da humanidade,
porque tudo passa e Deus se esquecerá de nossas mazelas na sua infinita
misericórdia. Não percamos a esperança, porque saímos de Deus e dele
dependemos.
José Adriano Gonçalves-MLR/Rio - idoso
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