Já faz alguns anos que liguei a televisão e vi pessoas
correndo. Um prédio de vinte andares, no centro da cidade do Rio de Janeiro,
estava desabando e causou vítimas. Ao ruir, provocou a queda de dois prédios
menores, adjacentes. Tudo leva a crer que obras num determinado andar foram
realizadas, retirando pilares de sustentação do prédio. E como são fundamentais
os pilares na construção de um edifício e de uma instituição...
A fundação da Congregação Redentorista por Santo Afonso
nasceu de uma revelação divina. Mostrou-se Nosso Senhor Jesus Cristo à
Venerável Madre Maria Celeste Crostarosa, na luz da glória, e Pe. Afonso de
Ligório presente. E o Senhor disse à religiosa: "esta alma é eleita para
chefe deste meu Instituto; ele será o primeiro Superior na Congregação dos
homens". E a religiosa viu em Deus esta obra já feita e realizada. Santo
Afonso tomou conhecimento deste convite divino e rezou muito antes de dar o seu
sim. Ao aceitá-lo, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, dedicada aos
preferidos de Jesus: os mais pobres, os mais abandonados e discriminados pela
sociedade. Para que essa Instituição fosse viável e pudesse resistir às
tempestades das heresias reinantes e futuras, teria que ser bem alicerçada. O
Santo estabeleceu quatro pilares evangélicos: a Encarnação, a Paixão, a
Eucaristia e a Virgem Maria, tendo como símbolos: o Presépio, a Cruz, o Pão e o
Rosário. São pilares pautados no amor misericordioso do Redentor e da Mãe
Celeste. Cabe à comunidade redentorista e a todos nós que partilhamos do mesmo
carisma manter firmes as quatro colunas.
Maria, num gesto concreto de amor, colocou-se à disposição
da Congregação, sob mais um símbolo, o ícone do quadro de N.S. do Perpétuo
Socorro. Os redentoristas abraçaram esta devoção e responderam ao apelo da Mãe,
por meio da novena perpétua, para que os doentes, marginalizados, excluídos e
necessitados pudessem ser atendidos pela Mãe de ternura.
Maria tem que ser também um dos pilares de nossas vidas. Fica
o recado de Santo Afonso: o verdadeiro devoto de Maria não se perderá nunca, e
ela estará sempre presente na nossa caminhada terrena até os últimos instantes.
A escolha é sua!
José Adriano Gonçalves
- MLR/Rio
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